Esclarecimentos sobre intervenções cirúrgicas em menores de idade
Trecho de matéria, com o título “Após Rafa Justus realizar cirurgia plástica, médicos esclarecem intervenções em menores de idade”, publicada originalmente no site Isto é Gente. “Rafaella Justus, filha de Ticiane Pinheiro e Roberto Justus, passou por uma rinoplastia, cirurgia plástica no nariz, aos 14 anos. Segundo a adolescente, a intervenção foi realizada principalmente devido a uma “correção funcional”. Contudo, a pouca idade para um procedimento estético chamou a atenção.
Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam que, só em 2016, dos quase 1,5 milhão de procedimentos estéticos realizados, 97 mil (6,6%) foram em pessoas com até 18 anos.
Apesar do número expressivo, cirurgias plásticas em menores de idade requerem burocracias extras, sob autorização dos pais e rigorosa avaliação médica.
“A cirurgia plástica em menores de idade é habitualmente realizada em casos reparadores, como as direcionadas a problemas do desenvolvimento craniofacial (relacionados ou não a síndromes, como as de Crouzon e Apert); fenda palatina e fenda labial; anotia e microtia (respectivamente: ausência e desenvolvimento incompleto das orelhas)”, lista Fabio Oshiro, cirurgião plástico da clínica JK Estética Avançada.
Além dos problemas congênitos, cirurgias plásticas em menores de idade podem ser realizadas para reparação de acidentes, tumores e queimaduras.
O médico cirurgião plástico Jairo Casali, membro da SBCP e da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), complementa que as intervenções em menores devem ser realizadas após a formação completa da área que será operada, o que varia conforme os locais. “Uma rinoplastia, por exemplo, só deve ser realizada após o paciente ter em torno de 15 anos, com formação óssea completa da face. Há que se avaliar também a condição emocional do paciente, já que passará por um processo cirúrgico que exigirá disciplina, paciência e entendimento das fases.”
Ambos os profissionais destacam a otoplastia, correção da “orelha em abano”, como um dos procedimentos que podem ser feitos ainda na infância “sem grandes preocupações”, visto que o desenvolvimento estrutural cartilaginoso da região ocorre entre seis e sete anos…” Link para matéria completa – Site Isto é Gente